Sejam bem-vindos!

Amigos,
Duas vezes por mês deixarei um pequeno artigo sobre coisas que a tradição, a sabedoria popular, a imprensa, as frases prontas e os clichês nos fizeram acreditar!
Os textos anteriores ficarão em três pastas: "Vamos aos Fatos", "Deixe o Cara" e "Atualidades". Sugiro ler os artigos a partir do primeiro; e à noite tem mais clima!
A intenção é lançar o tema para discussão. E a discussão pode ficar bastante interessante. A vantagem é que daí, pessoalmente não precisaremos falar nada sério. Espero que gostem, comentem sobre o tema, curtam, acrescentem, discordem, expliquem melhor, coloquem reflexões, frases... e indiquem aos amigos para que façamos um grupo aberto pensante.
PENSAR MAIS, ACREDITAR MENOS!
Divirtam-se, Carlos Nigro

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Você acredita mesmo na descriminalização do Aborto?




Não era a hora. Eu não estava preparado. Não estava nos meus planos. Justo agora que estávamos começando a nos conhecer melhor? Descobrindo quem eu sou. Não vai ficar perfeito. Este tema estava previsto para daqui a 3 ou 4 anos! Então... As circunstâncias. Elas mudam tudo. Se não fossem elas as coisas aconteceriam como eu havia planejado. A consciência fica para depois; agora, o aborto.

É um assunto polêmico, são muitas as variáveis, temos muito a ponderar, cada caso é um caso, precisamos ouvir a sociedade... Que papinho, hein?

O aborto deve deixar de ser um crime? Deve ser uma simples escolha da mulher grávida?  A vida está lá, se desenvolvendo. A mulher pode interromper esta vida por quais motivos? Ou pode abortar mesmo sem motivos, afinal o corpo é dela?

No Brasil, é permitido abortar após estupro.
Também é permitido abortar se houver risco de vida materno. O aborto pode salvar uma vida.
Está em discussão projetos de lei que autorizem o aborto em caso de anencéfalos. O anencéfalo vai morrer logo após nascer; é pertinente o aborto. Para outras malformações incompatíveis com a vida também poderia ser permitido.
Embora seja crime, eu nunca ouvi falar de uma mulher ter sido condenada pela justiça por ter provocado aborto.

“O que eu acho errado é o uso político-eleitoral do tema aborto”!
A vida humana seria tão desprezível que não mereceria consideração política?

“É uma discussão religiosa”. Não, é uma questão moral. Ainda assim, é permitido aos crentes manifestarem sua opinião.

Aborto é interromper a vida. Interromper a vida é matar. Afirmar que vamos matar uma vida humana é chocante. “Oh! Como você se atreve a ser tão claro?”
A primeira pergunta é até a mais pertinente, mas é a mais irrelevante.

1) Quando a Vida começa para escolhermos o melhor momento para abortar?

a) No momento em que o espermatozóide entra no óvulo ocorre a fecundação. Se não atrapalharmos e se tudo correr bem, uma sucessão de eventos muito interessantes irão acontecer sem nenhuma interferência nossa e um nenê vai nascer. Inúmeros problemas podem acontecer levando a um aborto espontâneo - e isto ocorre frequentemente - mas a tendência é o triunfo da vida.
“Vamos abortar aqui, afinal este embrião, ainda não implantado no útero, não se desenvolveria!” Sim, mas em qualquer etapa que abortarmos os eventos posteriores não se desenvolverão! É um continnum.

b) O embrião está implantado antes do final da segunda semana; o sistema nervoso ainda não se formou.
“Abortemos agora, afinal, nós consideramos ausência de atividade encefálica para decretarmos a morte, sem sistema nervoso não existe vida”! Então, o que estava acontecendo até agora? Não existia um embrião crescendo, se desenvolvendo? Ainda; um indivíduo com morte encefálica tende para a... morte. Um embrião, ainda sem sistema nervoso, tende para a... vida! Percebeu a diferença? Não?  

c) “Abortemos até a quarta semana porque enquanto não existir um coraçãozinho batendo não existe vida”. Simplesmente não entendi o romântico raciocínio.

d) “Só reconheço uma vida humana quando houver um feto - na oitava semana. Enquanto eu não ver cabecinha, tronquinho e membros posso abortar”! Então você só reconhece a vida humana se ver um homenzinho. Uma pessoa com os quatro membros amputados é o que?

e) “Agora, a partir da 14a semana, que estou vendo os detalhes do rosto sou contra o aborto”. Quanta ternura!

f) O feto reage aos estímulos externos a partir da 22a semana.
“Este é um bom limite para o aborto”. Enquanto ele vivia “na dele”, sem dar bola para nós, nos ignorando, podíamos matá-lo e agora não mais. 

g) A medicina atual consegue sobreviver um prematuro de 23 semanas. “Então podemos abortar um feto até 22 semanas, afinal ele não sobreviveria sozinho”! Que rapidez de raciocínio! Podemos matar aqueles que não sobrevivem sozinhos.

h) Nasceu. “Para alguns juristas o feto só tem direitos após nascer”. Muito justo, afinal onde estão seus documentos? Os Direitos Humanos são para os humanos. Então, sem documentos, sem direitos.

“É. Parece que vida ele sempre teve. Mas a pergunta parece ser outra:”

2) “Podemos considerar esta vida um ser humano”?

“Não podemos considerar um embrião ou um feto como humanos”.
Geneticamente o embrião pertence à espécie humana.

“Mas eu não reconheço um amontoado de células como humano”. Bem, você também é um amontoado de células e eu te reconheço como humano. Pelo menos no sentido literal.
Ser humano é uma definição científica ou é uma convenção?

Sempre foi uma convenção. Há algumas décadas as pessoas de cor negra eram consideradas de uma raça1 inferior. Os nazistas também tiveram suas convenções. Negros, albinos (em alguns países africanos ainda hoje), judeus, ciganos, deficientes mentais e físicos eram uma subespécie e por assim serem considerados não havia remorso em exterminá-los “como ratos”.

A diferença entre um feto de 8 meses e um recém-nascido de 1 mês são os documentos. A certidão de nascimento é a prova de que tendo pai e mãe humanos se trata de um ser humano.
Sem documentos, como provar que são humanos? Poderíamos matar o recém-nascido até antes de ficarem prontos seus documentos. Admitindo que exista lógica neste argumento teríamos que respeitar a convenção nazista e esperar pelas próximas que virão.
Quem decide o momento em que este ser é humano é o Estado! -  o auge do Totalitarismo!

Escolher a biologia às convenções é acreditar na supremacia da vida sobre a arbitrariedade humana. O feto tem direito à vida.


“O argumento deve ser outro: A mulher é livre se tiver direito de decidir sobre o seu corpo”.
3) O embrião ou o feto faz parte do corpo da mulher? É como “um dente”2  ou um tumor benigno?

Geneticamente um dente ou um tumor tem o mesmo DNA que a mulher. Um embrião não tem. O aborto deve ser tratado como uma cirurgia para retirar algo que faz parte do corpo da mulher (mesmo tendo outro DNA) ou seria um homicídio premeditado? Na dúvida, acredito mais sensato não fazer.

“Mas depende do corpo da mulher para tudo, sem ela o embrião morre”. Sim, mas após o nascimento também!


3.a) Paternidade obrigatória.3

Sempre escutei que a responsabilidade da gravidez é dos dois: pai e mãe ou, para sermos mais biológicos, do homem e da mulher.

Como é possível que as mesmas pessoas que defendem a liberdade da mulher abortar obrigar o pai a assumir o feto, ou desculpe, aquele “monte de células? Por que o homem deve arcar com todas as despesas materiais de uma decisão que “só cabe à mulher”?

Ele não propõe matar o feto. O aborto paterno é apenas largar o feto com a mãe.

Se vivemos num mundo machista onde “se fosse o homem que engravidasse haveria o aborto seria legal, por que neste mundo machista é obrigatório o pai assumir a paternidade?


4) “Estatísticas mostram que o aborto é um problema de Saúde Pública!” Será?
Números e estatísticas tornam o aborto mais frio, mais fácil de argumentar e decidir. Troca-se um debate ético por um debate numérico. Afirmar que 100 pessoas morreram num atentado terrorista é fácil de assimilar e esquecer. Saber que João Luis Silva era enfermeiro, gostava de empadas, queria se casar no ano que vem... E que Alexandre... Conhecer cada indivíduo, único, singular, é muito mais doloroso. 

Dados sobre o aborto no Brasil decorrem de pesquisas mal feitas, mas vamos a elas.
Toda pesquisa começa com uma hipótese para ser provada. Estudos sobre a prevalência do aborto são, na maioria dos casos, feitos por pesquisadores a favor da descriminalização do aborto. Este viés fica claro na introdução, metodologias claramente discutíveis (às vezes até por seus autores), na discussão dos resultados e na conclusão do artigo. E basta torcermos para que os dados coletados sejam honestos.


Segundo a OMS nos anos 80 o Brasil tinha 4 milhões de abortos por ano; nos anos 90 foram 1,4 milhão e em 2000, 700 mil. No começo dos anos 90, foram 350 mil internações por ano; em 2000, foram 238 mil, com o número de mortes caindo de 80 para 28 casos. Não sei se podemos acreditar nestes números, mas a queda do número de abortos é muito grande. Acredito que a educação sexual e os métodos anticoncepcionais tiveram grande importância.
“As mulheres que tem dinheiro fazem aborto em clínicas privadas; as que não têm fazem em fundo de quintal’”. Pesquisa da UnB refere 50% dos abortos provocados começam usando remédio. Mas a maioria das pessoas sem condições acabam se dirigindo aos hospitais públicos após o aborto ter se iniciado. E 28 mortes no ano depois de aborto (espontâneo ou provocado) é triste, mas não é um número tão grande. Cabe lembrar que o que se faz é ilegal.

Pesquisa do InCor, da USP, foi considerado “espantosa” pelo Fantástico: “Entre 1995 e 2007, a curetagem depois do procedimento de aborto foi a cirurgia mais realizada pelo SUS: 3,1 milhões de registros”. 3,1 milhões de curetagens em 13 anos dão uma média de 238 mil procedimentos por ano. “Está vendo? É muita mulher fazendo aborto!” Correção: todos estes números são de mulheres que tiveram abortos, não exatamente provocados! Não existe notificação nos hospitais para diferenciar aborto espontâneo dos provocados! “Ah! Mas os números são muito altos”! Será?

Artigos publicados em revistas científicas de Obstetrícia referem que 25% das gestações resultam em abortos espontâneos. Nascem, por ano, no Brasil, ao redor de 2,8 milhões de crianças (seriam 75% das gestações); 100% são 3,7 milhões de gestações. Assim, seriam 900 mil abortos espontâneos por ano. As 220 mil curetagens pós-abortos por ano é um número extremamente baixo!

Se o aborto provocado deixar de ser crime é possível que aumente a demanda nos hospitais públicos que já está sobrecarregado. O sistema público não tem estrutura e dinheiro para uma demanda de curetagens abortivas agravando os problemas da Saúde Pública.


5) “Li que existe ligação entre a legalização do aborto e a posterior queda de criminalidade na sociedade”. Outro economista afirmou que a legalização dos abortos fez aumentar o número de grávidas sem parceiro fixo, depois não abortam e as crianças nascem sem pai.
Entendi. A intenção é a aplicação preventiva da pena de morte por meio do aborto. O que mais pode fazer uma sociedade com este tipo de conduta moral?

6) “O que é melhor? Um aborto ou uma criança vivendo num lixão”? “É preferível abortar do que ter a criança saudável, mas criando problemas para si, mendigando, comendo o pão que o diabo amassou e sendo nociva à sociedade”.4
“Interromper a gravidez é uma saída menos dolorosa para a mulher do que ter um filho que ela não poderia criar”.
Entendi. O aborto é um problema econômico. Interessante.


7) “E se o feto tiver malformações ou doenças genéticas que o impedem de ter uma vida saudável e traga dificuldades emocionais e financeiras para a familia?”
Sim, a eugenia nazista é fascinante. Imagine um mundo onde todos os seres humanos sejam perfeitos, lindos, saudáveis (Fins). E este outro mundo é possível. Basta matarmos todos os fetos (abortos) e crianças problemáticas (infanticídio) e eutanásia nas pessoas com doenças incuráveis (Meios). Os Fins justificam os Meios.
Eu discordo totalmente deste seu mundo “maravilhoso”. Mas a quantidade de pessoas boas de todo o mundo vem crescendo - “um outro mundo é possível” - sempre embasados nos Direitos Humanos (“a impossibilidade de uma vida perfeita seria pior”) e na liberdade da mãe e da família matar seus parentes indesejáveis - as intenções são as melhores possíveis!

“Infanticídio?”
Se interessou, né?
O nome politicamente correto é aborto pós nascimento (“After-birth abortion: why should the baby live?“ - “Journal of Medical Ethics”). O raciocínio é o seguinte:
  1. O aborto já é aceito por tantas pessoas boas e inteligentes.
  2. Não existe muita diferença entre um recém-nascido e um feto. 
  3. Assim, por que não o aborto pós-nascimento? As indicações são as mesmas do aborto. Mas principalmente nos casos de deficiência ou naqueles em que o “recém nascido tem potencial para uma vida saudável, mas põe em risco o bem-estar da família” (mal-estar na família é tão desagradável). Logo o aborto e o aborto pós-nascimento não tem contra-indicações - “a decisão cabe aos pais ou aos médicos”.5

Os argumentos mais irrefutáveis são os fatos. Vimos tantas cirurgias na televisão, mas não vemos cirurgias abortivas. E são exatamente os defensores do aborto os que mais se opõe que se mostrem tais cirurgias.
Outra contradição: a grande maioria das pessoas a favor do aborto são contra a pena de morte!

Posso não acreditar em nada, mas a vida é uma coisa bem interessante! Existe algo mais importante que a vida? E que a vida humana?

ENQUETE


Você é a favor do Aborto?


Como está na Constituição


A favor da descriminalização







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Referências:
1-     Raças na espécie humana não existe. Mais em Raças.
2-     Dilma Roussef disse: “Nenhuma mulher quer fazer aborto, assim como ninguém quer tirar um dente”.
3-     Veja mais no Blog de Pedro Sette Câmara
4-     Pastor Edir Macedo pregando aos fiéis.
5-     Eles nos informam que 36% dos casos de Síndrome de Down não são  detectados nos exames pré-natais. O raciocínio sugerido é que nestes casos os pais ou médicos não tiveram oportunidade de abortar então seria uma boa indicação de aborto pós-nascimento.
                  Argumentam ainda que dar o filho saudável para adoção causa mais sofrimento para a mãe porque não é algo irreversível. Matar este filho é mais indicado porque a mãe sofrerá menos porque é irreversível. Assim a família poderá ser mais feliz.

27 comentários:

  1. Interessante esta discussão sobre aborto. Imagine um ser humano,teoricamente pensante, na maior parte das vezes drogado, que em um momento de extrema necessidade mata friamente um outro ser humano, teóricamente pensante, que trabalha em algum tipo de atividade que muitas vezes não é aquilo que gostaria de fazer, mas que por ter dois filhos lindíssimos e uma espôsa fantástica se sacrifica para ganhar a vida e poder ter alguma coisa que possa dar conforto a suas necessidades basicas.
    Interessante essa história.
    Aí então voce me pergunta: O que Fazer ?

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  2. E eu te respondo: Não sei bem. Mas uma coisa eu garanto: Mataria esse indivíduo com requintes de crueldade apenas para satisfazer os meus instintos de vingança. Sou um animal ou não?
    Poia bem. Eu admito que sou.E não me arrempederia em nada do que, espero, eu, nunca precise fazer.
    Ora! Vamos ser menos hipócritas e admitir que o aborto não passa de um assassinato. Legalizado ou não é um assassinato.
    Fecundou, é Vida. Não interessa se foi legal ou não.Vamos matar, pois bem, então vamos. Mas é matar. Então vamos legalizar a pena de Morte, pois afinal das contas, na maioria das vêzes, é um " ser " adulto e pensante, revoltado ou não, mas pensante.
    E o " nosso feto "? Só pelo fato de não ser um " Ser " pensante´pode ser assassinado com requintes de crueldade? Como diria meu avÔ: Que sinuca de bico!

    Claudemir Borghi

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  3. Nessa perspectiva, o corpo seria fonte da vida? Ou a vida fonte do corpo?

    Lazara

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  4. É... pensando sobre o prisma do corpo da mulher e do feto e, considerando que este NÃO FAZ PARTE do corpo da mulher, todo o tipo de aborto provocado é perverso, cruel e constitui um assassinato, sem defesa da vítima. Também sou pela VIDA ... então, abaixo o aborto! Bjos,
    Nilcéia

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  5. Ao juntarem-se os dois gametas, com a união dos seus cromossomos em pares, tem início um programa espetacular, único, ao qual podemos chamar de vida; e se não interrompido por causas naturais, dará origem a um ser humano. Não importa a fase em que se encontre, se ainda um aglomerado de células, sem forma definida, ou com sistemas em formação - é vida se desenvolvendo. Um direito primordial dado pela natureza (sem o qual não estaríamos postando opiniões neste momento) é o direito à vida. Independentemente da forma pela qual ela foi concebida, não sabemos como será o seu futuro (se será amada ou rejeitada ou bem sucedida ou abandonada ou marginal ou dependente). Não podemos pré-determinar o direito à vida.

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  6. Grande nigro!!!
    Tema muito tenso....mas a vale a pena o debate.
    Grande abraço.
    Matheus Coli

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  7. cara vc ,coloca uma ? muito legal para todos , pena que eu nâo posso falar muito ,mais gostaria msm ter uma opiniâo melhor do oborto , acho eu que todos tem o minimo ,o direito de viver !!! fui seu fà massa!!

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  8. Elba Ramalho conta a pressão que sofreu por ser a favor da vida, contra o aborto:
    http://www.youtube.com/watch?v=icZ58TYaOuQ

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  9. http://padrepauloricardo.org/episodios/a-nova-estrategia-mundial-do-aborto

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  10. Liberalismo e Aborto:
    http://mises.org.br/Article.aspx?id=241

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  11. "Todos reconhecem que a espiga está em germe no grão de trigo, e chamam ambos, espiga e grão, de 'trigo'; todos reconhecem as boas e vetustas tartarugas já nos seus ovos, e se ameaçarem exterminar milhares dos tais ovos com uma carga de inseticida, ou uma chuva de napalm, ecologistas do mundo inteiro bradariam - e com razão - em defesa das tartarugas. Das tartarugas em semente, vejam bem, das futuras tartarugas! Todos reconhecem no ventre da mico-leoa o mico-leão dourado (E matar um mico-leão, animal em extinção, é crime inafiançável!). Que estranho motivo leva tantos a negar, no embrião, o ser humano?" - Roberto Mallet

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  12. "Se não somos uma pessoa desde o momento da concepção até a derradeira hora da morte, então não há o que nos torna pessoa. A dignidade não é um título concedido por uma autoridade externa, por um pacto ou um ato voluntário que decida; ela está lá, desde sempre. Ou não estará, desde sempre. A nenhum homem foi dado o direito de decidir quem tem ou não essa propriedade essencial que nos torna humanos. Este é o ser cujo o valor coincide com o fato. Superamos a linha da animalidade do primeiro instante ao último. O animal no homem é uma ilusão criada por aquele insuportável excesso de certeza. É uma ilusão pensar que eu me relaciono com um amontoado de células que, por força sabe-se lá vinda de onde, eu possa decidir quando se tornará ou não digna de ser chamada de humana."- Francisco Razzo

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  13. http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/27/comunista-abortista-jandira-feghali-e-desmascarada-ao-fingir-proteger-os-fetos-contra-reducao-da-maioridade-penal/

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  14. Neocolonialismo & aborto?
    https://www.youtube.com/watch?v=7uLkMEW-QbI&feature=youtu.be

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  15. https://www.prageru.com/courses/political-science/whos-more-pro-choice-europe-or-america

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  16. "Já defendi o aborto. Nunca caí nessa de "direito da mulher". A questão é saber se há uma vida em questão. Estudei e, pimba, ao contrário do que concluí antes, não dá para negar que há. É outro DNA, habitando um corpo, mas não é aquele mesmo corpo. Não há como definir que a vida só começa com a atividade nervosa – 80% do que a ciência sabe que é vida não seria vida por tal critério, usado ad hoc tão somente quando o assunto é aborto, nunca em outro momento (até uma bactéria é vida, mas SÓ QUANDO O ASSUNTO É ABORTO, falam em "cerebelo" ou "três meses"). Uma vida pode ser pequena, pode ser "fácil" de matar, você pode não precisar enterrar, preferindo jogar num vaso sanitário ou no lixo comum e não ver mais. Mas é uma vida. Deixar que uma vida seja definida como "direito alheio" é o mesmo que matar velhinhos que os filhos e netos acham difíceis e custosos de serem cuidados. É como passar fogo em mendigos por estarem sujando nossas ruas. É o último utilitarismo social: se você não serve para a sociedade, ou sua família, só quem vai pagar suas contas tem direito, não você. O caminho aberto para o totalitarismo, bem pior do que o autoritarismo. Não é um raciocínio difícil. Se até uma topeira como eu entendi, talvez você consiga com mais facilidade." Flavio Morgenstern

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  17. "Muitos argumentos a favor do aborto ignoram por completo a responsabilidade individual antes da concepção. É como se o feto simplesmente brotasse no útero assim como surge uma acne na testa.
    Essa é outra noção ignorada por muitos liberais e libertários: não há liberdade individual sem responsabilidade individual.
    Sem atentar contra a vida e propriedade de terceiros, seja livre para agir como quiser. Mas arque com as consequências das suas ações. Não negue nem delegue a responsabilidade que somente a você pertence." Fernando Ulrich"

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  18. "Você quer ser a favor do aborto, ok. Mas vamos concordar em não usar eufemismos. Abortar, terminar a gravidez, esvaziar o útero, etc., significa matar um ser humano (feto, bebê, criança, não importa) e removê-lo de dentro da mãe.
    Para matar e remover um bebê de até 12 semanas, a técnica utilizada é a de sucção a vácuo. Com um aspirador 20x mais potente que um aspirador doméstico, desmembra-se o feto pela simples força da sucção, matando-o e removendo os restos mortais de uma só vez.
    Acima de 12 semanas é mais complexo. Nesses casos, é preciso desmembrar a criança dentro do útero, utilizando uma espécie de alicate, retirando membro por membro e, por fim, esmagar o crânio e remover o que resta por meio da raspagem.
    A técnica para matar um bebê acima de 20 semanas é tão mais grotesca que não vale nem a pena escrever.
    Se você sentiu algum desconforto ao ler até aqui, talvez seja porque tenha algo de fato incômodo nisso tudo.
    Apenas escrever este post já me embrulhou o estômago. Agora imagine ver um procedimento desses ao vivo. Macabro." F. Ulrich

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  19. http://sensoincomum.org/2016/12/05/manual-debater-aborto/

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  20. http://sensoincomum.org/2016/12/08/aborto-stf-historia-ciencia-fatos/

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  21. https://padrepauloricardo.org/blog/saiba-o-que-aconteceu-a-este-estudante-de-medicina-depois-de-participar-de-um-aborto?utm_content=buffercd07b&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

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  22. https://br.vida-estilo.yahoo.com/saiba-qual-pais-esta-prestes-se-tornar-o-primeiro-nao-ter-casos-de-sindrome-de-132155521.html

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  23. http://www.gazetadopovo.com.br/ideias/quais-sao-os-verdadeiros-numeros-sobre-aborto-no-brasil-ez2wi4lignffwy4hha6nff51j?utm_source=facebook&utm_medium=midia-social&utm_campaign=Rodrigo-constantino

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  24. Em 2010 a ONU alertou que morreram 200 mil mulheres no Brasil em decorrência de abortos inseguros. MAS, MAS, segundo o Min. Saúde morreram, em 2010, 66.323 mulheres em idade fértil por todas as causas; destes, resultantes por complicações do parto ou aborto 1162, por aborto provocado, 83. As mentiras da ONU não visam a saúde destas 83 mulheres, mas objetivos bem mais poderosos e totalitários.

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  25. 1.000.000 de abortos por ano no Brasil?
    https://www.youtube.com/watch?v=JlqLWsvX5y8

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  26. A falácia dos números de abortos:
    https://padrepauloricardo.org/episodios/o-aborto-e-a-falacia-dos-numeros

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  27. https://www.facebook.com/walterlucioperfiloficial/posts/229136454584982

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